segunda-feira, 28 de junho de 2010

Hebreus, Persas, Fenícios

História do povo hebreu

A Bíblia é a referência para entendermos a história deste povo. De acordo com as escrituras sagradas, por volta de 1800 AC, Abraão recebeu uma sinal de Deus para abandonar o politeísmo e para viver em Canaã ( atual Palestina). Isaque, filho de Abraão, tem um filho chamado Jacó. Este luta , num certo dia, com um anjo de Deus e tem seu nome mudado para Israel.

Os doze filhos de Jacó dão origem as doze tribos que formavam o povo hebreu. Por volta de 1700 AC, o povo hebreu migra para o Egito, porém são escravizados pelos faraós por aproximadamente 400 anos. A libertação do povo hebreu ocorreu por volta de 1300 AC. A fuga do Egito foi comandada por Moisés, que recebeu as tábuas dos Dez Mandamentos no monte Sinai. Durante 40 anos ficaram peregrinando pelo deserto, até receberem um sinal de Deus para voltarem para a terra prometida, Canaã.

Jerusalém é transformada num centro religioso pelo rei Davi. Após o reinado de Salomão, filho de Davi, as tribos dividem-se em dois reinos : Reino de Israel e Reino de Judá. Neste momento de separação, aparece a crença da vinda de um messias que iria juntar o povo de Israel e restaurar o poder de Deus sobre o mundo.
Em 721 começa a diáspora judaica com a invasão babilônica. O imperador da Babilônia, após invadir o reino de Israel, destrói o templo de Jerusalém e deporta grande parte da população judaica.

No século I, os romanos invadem a Palestina e destroem o templo de Jerusalém. No século seguinte, destroem a cidade de Jerusalém, provocando a segunda diáspora judaica. Após estes episódios, os hebreus espalham-se pelo mundo, mantendo a cultura e a religião. Em 1948, o povo hebreu retoma o caráter de unidade após a criação do estado de Israel.

História dos Persas

Os persas, importante povo da antiguidade oriental, ocuparam a região da Pérsia (atual Irã). Este povo dedicou-se muito ao comércio, fazendo desta atividade sua principal fonte econômica. A política era toda dominada e feita pelo imperador, soberano absoluto que mandava em tudo e em todos. O rei era considerado um deus, desta forma, o poder era de direito divino.

Ciro, o grande, foi o mais importante imperador dos medos e persas. Durante seu governo ( 560 a.C - 529 a.C ), os persas conquistaram vários territórios, quase sempre através de guerras. Em 539 a.C, conquistou a Babilônia, levando o império de Helesponto até as fronteiras da Índia.

A religião persa era dualista e tinha o nome de Zoroastrismo ou Masdeísmo, criada em homenagem a Zoroastro ou Zaratrusta, o profeta e líder espiritual criador da religião.

História dos Fenícios

A civilização fenícia desenvolveu-se na Fenícia, território do atual Líbano. No aspecto econômico, este povo dedicou-se e obteve muito sucesso no comércio marítimo. Mantinha contatos comerciais com vários povos da região do Oriente. As cidades fenícias que mais de desenvolveram na antiguidade foram Biblos, Tiro e Sidon.

A religião fenícia era politeísta e antropomórfica, sendo que cada cidade possuía seu deus (baal = senhor). Acreditavam que através do sacrifício de animais e de seres humanos podiam diminuir a ira dos deuses. Por isso, praticavam esses rituais com certa freqüência, principalmente antes de momentos importantes.

fonte: http://www.suapesquisa.com/hebreus/

(por Tainá)

sábado, 26 de junho de 2010

Religião Egípcia

A religião no Egito Antigo era marcada por várias crenças, mitos e simbolismos. A prática religiosa era muito valorizada na sociedade egípcia, sendo que os rituais e cerimônias ocorriam em diversas cidades. A religião egípcia teve grande influência em várias áreas da sociedade.

Os egípcios eram politeístas (acreditavam em vários deuses). De acordo com este povo, os deuses possuíam poderes específicos e atuavam na vida das pessoas. Havia também deuses que possuíam o corpo formado por parte humana e parte de animal sagrado. Anúbis, por exemplo, deus da morte, era representado com cabeça de chacal num corpo de ser humano.

Os egípcios antigos faziam rituais e oferendas aos deuses. Era uma forma de conseguirem agradar aos deuses, conseguindo ajuda em suas vidas.

No Egito Antigo existiam diversos templos, que eram construídos em homenagem aos deuses. Cada cidade possuía um deus protetor.

Outra característica importante da religião egípcia era a crença na vida após a morte. De acordo com esta crença, o morto era julgado no Tribunal de Osíris. O coração era pesado e, de acordo com o que havia feito em vida, receberia um julgamento. Para os bons havia uma espécie de paraíso, para os negativos, Ammut devoraria o coração.



fonte: http://www.suapesquisa.com/egito/religiao_egito.htm
(por Amanda)

Religião Egípcia - Múmias

Anúbis executando a mumificação.


De acordo com a religião egípcia, a alma da pessoa necessitava de um corpo para a vida após a morte. Portanto, devia-se preservar este corpo para que ele recebesse de forma adequada a alma. Preocupados com esta questão, os egípcios desenvolveram um complexo sistema de mumificação.

O processo de mumificação era realizado por especialistas em mumificação e seguia as seguintes etapas:

- O cadáver era aberto na região do abdômen e retirava-se as víceras (fígado, coração, rins, intestinos, estômago, etc. O coração e outros órgãos eram colocados em recipientes a parte. O cérebro também era extraído. Para tanto, aplicava-se uma espécie de ácido pelas narinas, esperando o cérebro derreter. Após o derretimento, retirava-se pelos mesmos orifícios os pedaços de cérebro com uma espátula de metal.

- O corpo era colocado em um recipiente com natrão (espécie de sal) para desidratar e também matar bactérias.

- Após desidratado, enchia-se o corpo com serragem. Aplicava-se também alguns “perfumes” e outras substâncias para conservar o corpo. Textos sagrados eram colocados dentro do corpo.

- O corpo era envolvido em faixas de linho branco, sendo que amuletos eram colocados entre estas faixas.

Após a múmia estar finalizada, era colocada dentro de um sarcófago, que seria levado à pirâmide para ser protegido e conservado. O processo era tão eficiente que, muitas múmias, ficaram bem preservadas até os dias de hoje. Elas servem como importantes fontes de estudos para egiptólogos. Com o avanço dos testes químicos, hoje é possível identificar a causa da morte de faraós, doenças contraídas e, em muitos casos, até o que eles comiam.

Graças ao processo de mumificação, os egípcios avançaram muito em algumas áreas científicas. Ao abrir os corpos, aprenderam muito sobre a anatomia humana. Em busca de substâncias para conservar os corpos, descobriram a ação de vários elementos químicos.


Curiosidades:
-
Para transformar um corpo em múmia era muito caro naquela época. Portanto, apenas os faraós e sacerdotes eram mumificados.
- Alguns animais como, por exemplo, cães e gatos também foram mumificados no Egito Antigo.


fonte: http://www.suapesquisa.com/egito/mumias_do_egito.htm
(por Amanda)

Religião Egípcia - Deuses


No Egito Antigo, as pessoas seguiam uma religião politeísta, ou seja, acreditavam em vários deuses. Estas divindades possuíam algumas características (poderes) acima da capacidade humana. Poderiam, por exemplo, estar presentes em vários locais ao mesmo tempo, assumir várias formas (até mesmo de animais) e interferir diretamente nos fenômenos da natureza. As cidades do Egito Antigo possuiam um Deus protetor, que recebia oferendas e pedidos da população local.

Principais Deuses:

: Sol (principal Deus da religião egípcia)
Toth: Sabedoria, Conhecimento, Representante da Lua
Anúbis: Deus dos Mortos e do Submundo (foto acima)
Bastet: Fertilidade, Protetora das mulheres grávidas
Hathor: Amor, Alegria, Dança, Vinho, Festas
Hórus: Céu
Khnum: Criatividade, Controlador das águas do rio Nilo
Maet: Justiça e Equilíbrio
Ptah: Obras feitas em pedra
Seth: Tempestade, Mal, Desordem e Violência
Sobek: Paciência, Astúcia
Osíris: Vida após a morte, Vegetação
Ísis: Amor, Magia
Tefnut: Nuvem e Umidade
Chu: Ar Seco, Luz do Sol
Geb: Terra


fonte:
http://www.suapesquisa.com/musicacultura/deuses_egipcios.htm
(por Amanda)




Hamurabi

Hamurabi, nascido supostamente por volta de 1810 a.C. e falecido em 1750 a.C., foi o sexto rei da primeira dinastia babilônica.

Conseguiu, durante o seu reinado, conquistar a Suméria e Acádia, tornando-se o primeiro rei do Império Babilônico.

Foi o primeiro grande organizador que consolidou o seu império sobre normas regulares de administração.

Tornou-se famoso por ter mandado compilar o mais antigo código de leis escritas, conhecido como Código de Hamurabi, no qual consolidou uma legislação pré-existente, transcrevendo-a numa estela de diorito em três alfabetos distintos.


fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hamurabi

(por Amanda)



Código de Hamurabi


O Código de Hamurabi é um dos mais antigos conjuntos de leis escritas já encontrados, e um dos exemplos mais bem preservados deste tipo de documento da antiga Mesopotâmia. Segundo os cálculos, estima-se que tenha sido elaborado pelo rei Hamurabi por volta de 1700 a.C. Foi encontrado por uma expedição francesa em 1901 na região da antiga Mesopotâmia correspondente a cidade de Susa, atual Irã.

Aspecto:
Seria um monumento monolítico talhado em rocha de diorito (foto acima), sobre o qual se dispõem 46 colunas de escrita cuneiforme acádica, com 282 leis em 3.600 linhas. A numeração vai até 282, mas a cláusula 13 foi excluída por superstições da época. A peça tem 2,5 m de altura, 1,60 metro de circunferência na parte superior e 1,90 na base.

Na parte superior do monólito, em alto relevo, Hamurabi é mostrado em frente ao trono do rei Sol Shamash (Deus dos Oráculos), recebendo dele as leis. Logo abaixo estão escritos, em caracteres cuneiformes acadianos, os artigos regulando a vida cotidiana.

A sociedade era dividida em três classes:

  • Awilum; Homens livres, pobres ou ricos.
  • Muskênum; Camada intermediária, funcionarios públicos.
  • Escravos; eram prisioneiros de guerras (minoria).

Pontos principais do código de Hamurabi:

  • Pena de Talião → olho por olho, dente por dente
  • Falso testemunho
  • Roubo e Receptação
  • Estupro
  • Familia
  • Escravos

Exemplo de uma disposição contida no código: Art. 25 § 227 - "Se um construtor edificou uma casa para um Awilum, mas não reforçou seu trabalho, e a casa que construiu caiu e causou a morte do dono da casa, esse construtor será morto".

O código foi colocado no templo de Sippar, e diversos outros exemplares foram igualmente espalhados por todo o reino. O objetivo deste código era homogeneizar o reino juridicamente e garantir uma cultura comum. No seu epílogo, Hamurabi afirma que elaborou o conjunto de leis "para que o forte não prejudique o mais fraco, a fim de proteger as viúvas e os órfãos" e "para resolver todas as disputas e sanar quaisquer ofensas".

Conteúdo:
O código de Hamurabi expõe as leis e punições caso essas não sejam respeitadas. O texto legisla sobre matérias muito variadas, da alçada dos nossos códigos comercial, penal e civil. A ênfase é dada ao roubo, agricultura, criação de gado, danos à propriedade, assim como assassinato, morte e injúria. A punição ou pena é diferente para cada classe social. As leis não toleram desculpas ou explicações para erros ou falhas: o código era exposto livremente à vista de todos, de modo que ninguém pudesse alegar ignorância da lei como desculpa. No entanto, poucas pessoas sabiam ler naquela época (com exceção dos escribas).


fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3digo_de_Hamurabi
(por Amanda)

A Herança Cultural


O contexto da vida cotidiana e da Natureza era retratado na pintura egípcia, e geralmente essas obras eram seguidas por hieróglifos explicativos.

A literatura surgiu com a descoberta da escrita. Através de três sistemas distintos de escrita (hieroglífica, hierática e demótica) os egípcios concluíram obras religiosas, bem como a literatura popular de lendas e contos. O Livro dos Mortos é um exemplo de obra religiosa.

A escrita ideográfica (representação direta das idéias através de imagens, símbolos e sinais) foi desenvolvida no Egito e a sua evolução gerou o alfabeto fonético pelos fenícios.

A escrita egípcia foi decifrada por Jean-François Champollion, que através da análise e comparação dos diversos tipos de escrita determinou um método de leitura dos hieróglifos, e deu origem a uma nova ciência, a Egiptologia.

A Astronomia e a Matemática foram as primeiras ciências que se desenvolveram no Egito a partir do momento que elas se tornaram necessárias para os egípcios, como exemplo temos o calendário e os cálculos matemáticos.


fonte: http://www.colegioweb.com.br/historia/a-heranca-cultural
(por Amanda)

A Herança Cultural² - Templos


A importância da arquitetura egípcia pode ser observada pela grandiosidade dos templos, túmulos, pirâmides e palácios.

Carnac e Luxor (foto acima) são templos egípcios que representam a interligação entre arte e religião. Suas características mais marcantes são as estátuas de deuses e faraós apresentadas de forma sólida, as decorações eram esculpidas e pintadas de modo que descrevesse um episódio relacionado com a imagem.

fonte: http://www.colegioweb.com.br/historia/a-heranca-cultural
(por Amanda)

O Antigo Egito

Olhe a sua volta. Repare no que vê. Boa parte do que temos agora devemos aos antigos egípcios.
O papel, por exemplo, se não fosse por eles, provavelmente ainda estaríamos utilizando o método
cuneiforme desenvolvido por mesopotâmicos. Os egípcios também desenvolveram a maquiagem, há milênios antes de Cristo.
Os egípcios eram ótimos construtores, com
pirâmides enormes e geométricamente perfeitas. Eles a utilizavam como sepúlcro. Havia também uma esfinge para proteger as pirâmides dos males.
Tudo em nossa volta tem algum traço deles, seja no rosto de uma mulher, num caderno ou em prédios vemos heranças de uma das mais importantes civilizações.

- Teleaula " Egito Antigo"
(por Amanda e Tainá)

quarta-feira, 23 de junho de 2010

História e Pré-História

História:

História (do grego antigo historie, que significa testemunho, no sentido daquele que vê) é a ciência que estuda o Homen e sua ação no tempo e no espaço, concomitante à análise de processos e eventos ocorridos no passado. Por metonímia, o conjunto destes processos e eventos. A palavra história tem sua origem nas investigações de Heródoto, cujo termo em grego antigo Ἱστορίαι (Historíai). Todavia, será Tucídides o primeiro a aplicar métodos críticos, como o cruzamento de dados e fontes diferentes. é

O estudo histórico começa quando os homens encontram os elementos de sua existência nas realizações dos seus antepassados. Esse estudo, do ponto de vista europeu, divide-se em dois grandes períodos: Pré-História e História.

Os historiadores usam várias fontes de informação para construir a sucessão de processos históricos, como, por exemplo, escritos, gravações, entrevistas (História Oral) e achados arqueológicos. Algumas abordagens são mais frequentes em certos períodos do que em outros e o estudo da História também acaba apresentando costumes e modismos (o historiador procura, no presente, respostas sobre o passado, ou seja, é influenciado pelo presente).

Pré-história:

Ao contrário do significado da expressão que nomeia o período inicial da história humana, a Pré-História não se trata de um período anterior à História. Este termo foi cunhado por historiadores do século XIX, que acreditavam ser impossível julgar o passado por documentos que não fossem escritos. No entanto, o período pré-histórico, conta com um riquíssimo aparato documental que relata as descobertas e costumes do homem. Além disso, nos traz à tona uma série de questões de interesse atual, como a que se refere à relação do homem com a natureza.

Corresponde ao período da história que antecede a invenção da escrita (evento que marca o começo dos tempos históricos registrados), que ocorreu aproximadamente em 4000 a.C.

Também pode ser contextualizada para um determinado povo ou nação como o período da história desse povo ou nação sobre o qual não haja documentos escritos. Assim, no Egito, a pré-história terminou aproximadamente em 3500 a.C., enquanto que no Brasil terminou em 1500 e na Nova Guiné ela terminou aproximadamente em 1900. Para muitos historiadores o próprio termo "pré-história" é errôneo, pois não existe uma anterioridade à história e sim à escrita.

A transição para a "história propriamente dita" se dá por um período chamado proto-história, que é descrito em documentos, mas ou são documentos ligeiramente posteriores ou documentos externos. O termo pré-história mostra, portanto, a importância da escrita para a civilização ocidental.

Uma vez que não há documentos deste momento da evolução humana, seu estudo depende do trabalho de arqueólogos ou antropólogos, como por vezes de outros cientistas, que analisam restos humanos e utensílios preservados para determinar o que acontecia.

fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria
http://www.brasilescola.com/historiag/pre-historia.htm

Bruna 1E


sábado, 19 de junho de 2010

Escrita

Na Pré-História o homem buscou se comunicar através de desenhos feitos na paredes das cavernas. Através deste tipo de representação (pintura rupestre), trocavam mensagens, passavam idéias e transmitiam desejos e necessidades. Porém, ainda não era um tipo de escrita, pois não havia organização, nem mesmo padronização das representações gráficas
Foi somente na antiga Mesopotâmia que a escrita foi elaborada e criada. Por volta de 4000 a.C, os slmérios desenvolveram a escrita cuneiforme. Usavam placas de barro, onde cunhavam esta escrita. Muito do que sabemos hoje sobre este período da história, devemos as placas de argila com registros cotidianos, administrativos, econômicos e políticos da época.

Os egípcios antigos também desenvolveram a escrita quase na mesma época que os sumérios. Existiam duas formas de escrita no Antigo Egito: a demótica (mais simplificada) e a hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e símbolos). As paredes internas das pirâmides eram repletas de textos que falavam sobre a vida dos faraós, rezas e mensagens para espantar possíveis saqueadores. Uma espécie de papel chamada papiro, que era produzida a partir de uma planta de mesmo nome, também era utilizado para escrever.

Já em Roma Antiga, no alfabeto romano havia somente letras maiúsculas. Contudo, na época em que estas começaram a ser escritas nos pergaminhos, com auxílio de hastes de bambu ou penas de patos e outras aves, ocorreu uma modificação em sua forma original e, posteriormente, criou-se um novo estilo de escrita denominado uncial. O novo estilo resistiu até o século VIII e foi utilizado na escritura de Bíblias lindamente escritas.

fonte: http://www.suapesquisa.com/artesliteratura/historiadaescrita.htm
(por Tainá)

Pirâmides


As chamadas pirâmides do Egito, denominadas como pirâmides de Gizé, localizam-se no planalto de Gizé, na margem esquerda do Rio Nilo, próximo à cidade do Cairo, no Egito. São as únicas remanescentes das Sete Maravilhas do Mundo Antigo.

Constituem-se em estruturas monumentais construídas em pedra e, como o nome também indica, apresentam uma base retangular e quatro faces triangulares que convergem para um vértice. No total foram identificadas cerca de 80 pirâmides em todo o país, embora a sua maior parte esteja reduzida a montículos de terra.

As pirâmides no planalto de Gizé foram erguidas pelo faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos há cerca de 2700 a.C., desde o início do Antigo Reinado até perto do Período Potolomaico. A época em que atingiram o seu apogeu iniciou-se com a III Dinastia e terminou na VI Dinastia (2686 - 2345 a.C.). Primitivamente não se constituiam em estruturas isoladas, mas sim integradas num complexo arquitectônico de vastas dimensões.

fonte: http://www.starnews2001.com.br/egypt/esfinge.html

(por Tainá)

Esfinge de Gizé


Um dos maiores símbolos do Egito Antigo, é a esfinge de Gizé. A enorme escultura foi construída ao lado da grande pirâmide de Gizé, po volta de 2723 a.C. Sua enorme cabeça copia os traços do faraó Quefrén ou possívelmente de seu irmão faraó Djedefré com seu turbante real.

Encontra-se no centro do que parece ser o que restou de uma antiga pedreira. Apenas sua cabeça e um pouco da parte superior de suas costas se projeta acima da elevação geral do planalto que a circunda. Foi construída com as pedras mais sensíveis que não foram utilizadas para as grandes pirâmides ao seu redor. A cabeça fica direcionada para o nascente. Possui 73,15 m de comprimento; 20,12m de altura e ocupa uma extensão em largura máxima de 4,17m. O nariz, a serpente Uraeus que ficava na testa e o cavanhaque foram destruídos pela ação do tempo.

A palavra egípcia que designava a esfinge era shesep-ankh, que significa imagem viva, e que os gregos traduziram erroneamente por sphigx, que significa atar, ligar, uma vez que a esfinge é composta por um elemento animal e outro humano ligados entre si, tornando Kéfren um Deus Sol guardião da necrópole de Gizé.

Para os egípcios, a figura do leão era tida como um guardião dos lugares sagrados e do subterrâneo de leste a oeste, assumindo as características de um protetor unido ao corpo do Deus Sol “Atum”, simbolizado através das seguintes inscrições em sua boca: “ Eu protejo a capela do teu túmulo. Eu guardo tua câmara mortuária. Eu mantenho afastado os intrusos. Eu jogo os inimigos no chão e suas armas com eles. Eu expulso o perverso da capela do sepulcro. Eu destruo os teus adversários em seus esconderijos, bloqueando-os para que não possam mais sair”.

O Segredo da Voz da Esfinge

Alguns séculos depois, as tempestades de areia começaram a enterrá-la e segundo as lendas, certa vez, por volta de 1400 a.C. a areia estava chegando próximo ao seu pescoço, quando um príncipe que caçava na região deitou próximo à sua cabeça e adormeçeu. Durante o sono, ele ouviu a voz da esfinge prometer-lhe que ele se tornaria rei do Egito antes de seus irmãos mais velhos, caso mandasse retirar a areia que a cobria. Ao despertar, o príncipe resolveu cumprir sua parte do acordo e antes que a tarefa toda fosse completada ele tornou-se o Faraó Tutmós IV. Entre as patas, consta uma inscrição com o relato do sonho do Faraó.

fonte: http://www.infoescola.com/civilizacao-egipcia/esfinge-de-gize/

http://www.starnews2001.com.br/egypt/esfinge.html

(por Tainá)

Rio Nilo






O rio Nilo corresponde a um importante rio africano que deságua suas águas no mar Mediterrâneo, sua bacia hidrográfica abriga vários países do continente africano como Uganda, Tanzânia, Ruanda, Quênia, República Democrática do Congo, Burundi, Sudão, Etiópia e Egito. O rio Nilo é formado a partir da confluência de basicamente três rios: Nilo Branco, Nilo Azul e rio Atbara. A palavra Nilo é oriunda do latim Nilus que deriva do grego Neilos, os egípcios chamava o rio Nilo de Aur ou Ar, que significa “negro”. No decorrer da história, o rio Nilo sempre desempenhou um papel fundamental para diversas nações, especialmente para a civilização egípcia. Diante da gigantesca importância desse recurso hídrico para o território do Egito, o historiador grego Heródoto, no século V A.c, declarava “O Egito é a dádiva do Nilo”. O Nilo é tão importante para o Egito que grande parte da população, cerca de 90%, se encontra estabelecida em suas margens. A capital do Egito, Cairo, está situada às margens do Nilo, essa cidade abriga aproximadamente 9,5 milhões de pessoas. A origem da civilização egípcia teve início há aproximadamente 5 mil anos, para o desenvolvimento da agricultura, em uma área de deserto, o Egito sempre foi dependente do ciclo do rio, com cheias e vazantes. Nos períodos de cheias as águas do rio levavam consigo uma grande quantidade de sedimentos que eram distribuídos ao longo de suas margens, assim quando chegava a época das vazantes as águas abaixavam e deixavam no solo uma enorme quantidade de nutrientes importantes para sua fertilidade, como o húmus. A partir desse processo natural essa sociedade pôde desenvolver o cultivo de cereais que compunham a alimentação. Apesar da fundamental importância do ciclo do rio para a fertilização dos solos situados nas margens, em 1971 foi construída a represa de Assua. A partir desse empreendimento o rio alterou o seu regime, o que resultou na perda dos períodos de cheias e vazantes, impedindo o processo natural de fertilização do solo, levando os produtores a fazer uso cada vez maior de insumos agrícolas no cultivo. Em virtude da grandeza dessa obra arquitetônica, que possui 3.600 metros de comprimento e 115 m de altura, uma enorme quantidade de água foi represada, formando o lago Nasser e inundando grandes riquezas arqueológicas. Algumas dessas riquezas foram salvas por meio de difíceis processos, esculturas e templos foram cortados em centenas de pedaços e retirados do lugar para serem reconstituídos em outro local.

fonte: http://www.suapesquisa.com/pesquisa/rio_nilo.htm
http://www.suapesquisa.com/egito/
(por Tainá)

Mesopotâmia

A Mesopotâmia, conhecida como o “berço da civilização”, onde surgiram as cidades, escrita e códigos de conduta. Ao contrário de outras grandes civilizações da Antiguidade, como a egípcia e a grega, a mesopotâmica desapareceu após sucessivas invasões de persas, macedônios, árabes, mongóis e turcos. Havia pouco registro dessas culturas até o século XIX, quando estudiosos europeus voltaram seus olhos para o Iraque.
Ainda que a pesquisa arqueológica na região seja recente, ela trouxe à luz peças essenciais para o entendimento da Mesopotâmia e da própria humanidade.

No Oriente Médio, nas planícies férteis banhadas pelos rios Tigre e Eufrates, nasceu a Mesopotâmia, palavra de origem grega que significa “entre rios”.

Pode se dizer que a região onde hoje se localiza o Iraque é a “primeira de tudo”. Os povos que habitaram foram precursores da agricultura e da domesticação de animais. O abandono da vida nômade trouxe aldeias, que evoluíram em cidades. A língua escrita nasceu em Uruk e redeu frutos: literatura e poesia. O convívio em comunidades exigiu a criação de códigos de conduta. Pela primeira vez, o homem estabeleceu uma relação com deuses e um conceito para a morte.

Ao longo da história, a Mesopotâmia foi ocupada por culturas diferentes. Os sumérios dominaram o território no milênio 03 antes de Cristo. Eles foram substituídos pelos acadianos – subjugados em seguida por babilônios e assírios nos milênios seguintes.

A história política da região é marcada por guerras e invasões. Em vez de um país único, a Mesopotâmia era formada por cidades-Estados, que exerciam seu poder em determinada área. Esses pequenos reinos promoveram movimentos expansionistas, mas também foram conquistados pro povos vizinhos como macedônios e persas. Lentamente, a Mesopotâmia foi enfraquecida e fragmentada.

No ano de 637 da nossa era, muçulmanos derrotaram os persas e declararam Bagdá como centro cultural do Islã. Ao lado de cidades como Granada, na Espanha, Damasco, na Síria, e Jerusalém, em Israel, a atual capital iraquiana cumpriu papel essencial para a fundamentação do pensamento islâmico no mundo.


fonte: http://www.historiageral.hpgvip.com.br/bercivili.htm

(por Tainá)